O livro conta a história do menino Eno, que é levado a se perguntar pela sua origem. Ele percebe o preconceito da professora que o sugere que pinte o desenho da sua mãe de amarelo, por ser uma cor mais bonita, segundo ela. Não pode haver tristeza maior para o seu coração. A mãe, que ele tanto amava e era tão linda! E a professora era professora, como contestá-la? Mesmo triste, Eno procura saber no dicionário uma explicação para o preconceito. O dicionário não ajudou e ele seguiu triste até que o avô tem uma conversa decisiva com ele.
Autora: Patrícia SantanaIlustrações: Hyvanildo Leite
Editora: Mazza Edições
Ano: 2008
O livro aponta uma realidade em algumas escolas. A dificuldade de alguns professores em compreender a etnia do aluno. Alguns pensam que ao dizer ao aluno que ele não é “tão preto assim” ou “você não é preto é moreninho” estão lhe oferecendo algum prêmio. Isso é uma ofensa terrível. “Não desenhe a pele dessa cor (preta, marrom) pintar de rosa ou amarelo é mais bonito”, alguns dizem.
Nenhuma pessoa negra ou preta se sente premiada ao perceber sua etnia sendo inferiorizada dessa forma. Alguns vão ouvir e se calar, mas certamente não esquecerão essas palavras. Com essas frases os professores parecem achar que estão livrando o aluno de algum castigo, porém, castigo é ter um professor que pensa assim.
Cada pessoa é de um jeito, tem suas características biológicas e se você tem um aluno que ainda não se ama, ensine-o a descobrir a própria beleza. O problema não está em quem ama ser negro e sim com quem ainda não sabe que é negro. Ou foi influenciado a depreciar a si mesmo, devido a influências externas.
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