Link para slide explicativo: Educar,
cuidar e brincar a partir do referencial curricular para a Educação Infantil. Por:
Silvia Marina Anaruma, professora da Unesp
- “Propiciar
situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma
integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades
infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma
atitude básica de aceitação, respeito e confiança e o acesso, pelas
crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural”.
- “Neste
processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de
apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas,
emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a
formação de crianças felizes e saudáveis” (p. 23).
- Cuidar.
- Parte
integrante da educação no contexto educativo demanda a integração de
vários campos de conhecimentos e a cooperação de profissionais de
diferentes áreas como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano
significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades.
- Desenvolvimento
integral dimensão afetiva cuidado com os aspectos biológicos do corpo.
1. Cuidados relacionais qualidade com a alimentação cuidados
com a saúde
2. Forma como são oferecidos os cuidados
3. Oportunidade de acesso a conhecimentos.
- Atitudes
e procedimentos de cuidado são influenciados por crenças e valores em
torno da saúde, da educação e do desenvolvimento infantil necessidades
comuns – formas de identificá-las, valorizá-las e atendê-las construídas
socialmente.
- Necessidades
afetivas também são bases para o desenvolvimento infantil. Depende de como
o adulto compreende a comunicação da criança e que isso depende do
contexto sociocultural.
- O
professor deve saber identificar as necessidades da criança e
priorizá-las.
- Como?
Através dos conhecimentos específicos sobre o desenvolvimento biológico,
emocional e intelectual das crianças, levando em consideração as
diferentes realidades socioculturais.
- Brincar.
- A
brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com
aquilo que é o “não brincar”. Ocorre no plano da imaginação, portanto,
envolve o domínio da linguagem simbólica.
- Na
brincadeira a criança se apropria da realidade imediata e atribuem novos
significados. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das
emoções e das ideias, de uma realidade vivenciada.
- Na
brincadeira a criança tem a oportunidade de acionar seus pensamentos para
a resolução de problemas que lhes são importantes e significativos,
espaços para experimentar o mundo e internalizar uma compreensão
particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos.
- Entre
as várias categorias de experiências que são diferenciadas pelo uso do
material ou dos recursos predominantemente implicados está um fundamental:
os limites definidos pelas regras.
- “Por
meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão
dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em
particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como
de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que
dispõe” (p. 28).
- Brincadeira,
atividades didáticas, jogos que possuem regras espontâneas.
- Para
que as aprendizagens infantis ocorram com sucesso à interação com crianças
da mesma idade e de idades diferentes em situações diversas; como fator de
promoção da aprendizagem e do desenvolvimento e da capacidade de
relacionar-se; os conhecimentos prévios de qualquer natureza, que as
crianças já possuem sobre o assunto, já que elas aprendem por meio de uma
construção interna ao relacionar suas ideias com as novas informações de
que dispõe e com as interações que estabelece; a individualidade e a diversidade;
o grau de desafio que as atividades apresentam e o fato de que devem ser
significativas e apresentadas de maneira integrada para as crianças e o
mais próximo possível das práticas sociais reais; a resolução de problemas
como forma de aprendizagem.
- Considerações
gerais na prática do professor, interação, diversidade e individualidade
aprendizagem significativa e conhecimentos, resoluções de problemas,
proximidade com as práticas sociais reais.
- Educar
crianças com necessidades especiais.
- Crianças
com necessidades especiais – qualidade do processo de integração grau de
deficiência e as potencialidades de cada criança; idade cronológica;
disponibilidade de recursos humanos e materiais existentes na comunidade;
condições socioeconômicas e culturais da região estágio de desenvolvimento
dos serviços de educação especial já implantado nas unidades federadas.
- O
professor de educação infantil.
- O
problema da falta de formação adequada, baixos salários e condições
precárias de trabalho, profissionais considerados leigos, funções deste
profissional vem passando por reformulações profundas LDB – Título IV,
art. 62 – “ a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á
em nível superior....”.
- Professor
de educação infantil para o referencial: todos os/as profissionais
responsáveis pela educação direta das crianças de zero a seis anos, tenham
eles/elas uma formação especializada ou não.
- Perfil
profissional, competência polivalente, a implementação e/ou
implantação de uma proposta curricular de qualidade depende,
principalmente dos professores que trabalham nas instituições.
- “A
ideia que preside a construção de um projeto educativo é a de que se trata
de um processo sempre inacabado, provisório e historicamente
contextualizado que demanda reflexão e debates constantes com todas as
pessoas envolvidas e interessadas” (p. 41).
- REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de
Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação
infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. AGO/2007
Vídeo: TV escola - Referenciais Curriculares Nacionais para
a Educação Infantil
Vídeo: Programa do Curso de Pedagogia
Unesp/Univesp.
O programa analisa o referencial
curricular nacional para a educação infantil (rcnei) publicado pelo ministério
da educação e do desporto em 1998. A partir de entrevistas com pesquisadores
envolvidos na elaboração do referencial e com professores da educação infantil,
o programa demonstra como o documento foi inserido na rotina das creches e
pré-escolas.